"Mais uma vida se foi; mais um policial militar; mais um pai de família; mais um guerreiro que combateu o bom combate; mais um cidadão tocantinense; mais uma força de segurança importante pra a sociedade e para todos nós. Necessitamos de vacina! A guerra ainda não acabou e a tropa está ficando desfalcada. Estamos tristes!", disse o presidente da Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (APRA-TO), 2º Sgt Claylson da Silva Carneiro Xavier.
O desabafo do Presidente foi chamando a atenção para o falecimento do sub-tenente R/R Arnaldo Alves Lucas, 49 anos, ocorrido nessa quarta-feira, 24, em Palmas.
O PM compunha o quadro de filiados da Associação dos Cabos e Soldados de Porto Nacional (ACS PORTO). Guerreiro, não media esforços para levar segurança à comunidade. Era muito querido no meio militar e morreu combatendo a Covid-19.
"Cada dia que passa nossa preocupação aumenta mais. Vemos nossos colegas de farda serem infectados, estarem hospitalizados em estado grave ou gravíssimo, em casa por falta de leitos, e morrerem da doença, sejam eles da reserva ou da ativa. Em dez dias foram cinco profissionais. Aonde vamos parar?", lamentou o 2º Sgt Claylson Carneiro.
A APRA viu como uma grande esperança a manifestação do governador Mauro Carlesse a favor da vacinação prioritária para os profissionais de segurança pública, afinal muitos estão envolvidos na 'Operação Tolerância Zero', e mesmo se assim não tivessem, continuariam a ser prioridade, pq trabalham 24 horas por dia, para levar segurança e bem-estar a toda sociedade tocantinense.
Que essa vacinação ocorra brevemente, visto o cenário em que se encontra o país, especialmente o Tocantins, trazendo ainda mais segurança aos profissionais e às suas famílias.
"Colegas, redobrem os cuidados! Usem máscaras, álcool gel 70%, higienizem as mãos sempre que puderem, não as passem nos olhos e nem na boca, evitem contatos desnecessários, tudo como forma de proteção individual e das famílias de vocês", destacou o presidente da APRA.
Irmão
O PM Arnaldo Lucas morreu junto com seu irmão, o 1º Sgt R/R Alberto Alves Lucas, de 55 anos. Este, compunha a tropa do 7º BPM localizado no extremo Sul do Pará.
Ascom APRA-TO